Sobre

Eu tive uma educação católica. Muito ligado às Comunidades Eclesiais de Base e ao trabalho Pastoral. Criança mesmo e eu já participava ativamente da minha comunidade, na liturgia, catequese, comunicação. Quando fui adolescendo, fazia jornal, cartaz, teatro, festa, quermesse, feijoada. Fui muito ativo na Pastoral da Juventude em Osasco e essa base é a maior responsável pelo meu interesse em formar e acompanhar grupos.

Comecei a estudar teatro na Escola de Artes César Antônio Salvi, ao mesmo tempo em que fazia o Curso Técnico em Eletrônica, na Fundação Bradesco. Desde o começo da minha história como Artista, a Tecnologia e a Arte estavam entrelaçadas.

Fiz parte do grupo de Teatro no Cursinho Anglo e depois fui fazer o Bacharelado em Artes Cênicas, na ECA/USP. Sempre fazendo tudo o que o Teatro me pedia: cenário, texto, atuação, figurino, luz, som, direção. Me formei em 2001, com a montagem de “Aurora da Minha Vida”, dirigido pelo querido Iacov Hillel. Mas durante a faculdade eu fiz muita coisa bacana: “O Olho Azul da Falecida”, com a direção do Elton Wagner. “Frio 36 e meio”, criado e dirigido pelo Arthur Belloni. E tanta coisa diferente, com tanta gente diferente.

No meu tempo de faculdade eu também trabalhei na Pró Reitoria de Cultura da USP. E fiz a diagramação de uma campanha sobre a Declaração Universal dos Direitos do Homem. E também fazia o Jornal da Pró Reitoria. Fiz um tanto de cartazes para as peças dos amigos da ECA e da EAD.

Durante um tempo eu me envolvi com multimídia também, criando animações em Flash e programando em Action Script e JavaScript. Fiz algumas peças interativas para a “Revista Caros Amigos”, “Amor aos Pedaços”, “Brasilprev” e tantos outros. Nesse período eu descobri que se eu lesse os livros certos, poderia resolver a maior parte dos problemas de programação em praticamente qualquer linguagem que aparecesse na minha frente.

Em 2001 eu conheci o Movimento Humanista e aquela que mais tarde seria minha minha esposa: Claudia Pucci. No Movimento Humanista eu fui responsável por duas iniciativas marcantes: “Recicla Digital” e “Cinecélula”. A primeira consistia numa série de ações, que se iniciavam com a coleta de equipamentos eletrônicos parados, cursos de manutenção de computadores, instalação e configuração de Linux, e uso de software livre. A segunda, consistia na formação de cineclubes comunitários, com a formação de acervo de documentários ativistas. No Movimento Humanista eu tive a minha grande formação como mediador de conflitos.

Trabalhei muitas vezes como Arte Educador, na área de Teatro. Na Escola Waldorf Micael dirigi o espetáculo “A Flauta Mágica”, com a professora Marta Veiga. E atuo na Escola Waldorf Guayi desde 2019, sempre com as turmas de oitavo ano.

Quando meus filhos começaram a brincar, eu voltei a fazer brinquedos e criei essa iniciativa aqui: Nicolau dos Brinquedos. Os brinquedos vão mudando e crescendo, conforme as crianças crescem. No início eu fazia muita coisa de madeira. Hoje em dia, eu estou mais dedicado aos puzzles para Escape Room. Mas ainda sou apaixonado por isso tudo.

Por conta dessa pesquisa, eu sei um pouco sobre Python, C++, Arduino, Raspberry Pi, ESP 32, HomeAssistant, Tasmota, ESP Home, Bash, Linux, Eletrônica, Mecânica, Impressão 3D, Corte Laser, Edição Gráfica, Edição de Audio e Vídeo e Ilustração.

Me viro bem com computadores e automação no geral. Mas gosto de fazer isso tudo quando a arte está envolvida. Só assim. Apesar de eu saber resolver uma automação residencial ou consertar sua TV quebrada, não vou fazer isso só pela grana não.